Perguntas frequentes

Dúvidas sobre a Musicoterapia? Aqui estão algumas perguntas frequentes.

A musicoterapia pode substituir outros tratamentos terapêuticos?

Não! Todos sabemos que a eficiência de um tratamento terapêutico, dependendo do caso, requer muitas práticas terapêuticas atuando de forma complementar à saúde ou bem-estar da pessoa.

A Musicoterapia é uma terapia que pode atuar sem integrar outras práticas terapêuticas, mas também atuar junto a outros tratamentos médicos e psicológicos.

Quanto tempo dura um tratamento musicoterapêutico?

Varia conforme a necessidade individual de cada paciente. Em geral, os resultados são rápidos. Dependendo de certos casos (TEA, Síndromes, etc.), que requerem estímulos globais, o tratamento pode durar anos.

É preciso saber tocar algum instrumento para começar a musicoterapia?

Não! A pessoa não precisa ter conhecimentos musicais. No entanto, durante as sessões, é provável que o musicoterapeuta ensine algumas técnicas musicais de execução do instrumento, de leitura de partituras (tradicional ou alternativa), de composição, etc.

white and black piano keyboard
white and black piano keyboard

Meu filho fazia musicalização! É a mesma coisa?

Não, musicoterapia e musicalização são áreas diferentes, embora ambas envolvam a música.

A musicalização tem o objetivo de ensinar conceitos musicais, como ritmo, melodia e harmonia, desenvolvendo habilidades musicais e sensibilização sonora. É uma atividade pedagógica voltada para o aprendizado da música.

Já a musicoterapia é uma prática clínica e terapêutica que utiliza a música como meio para promover o desenvolvimento, a comunicação, a expressão e o bem-estar emocional, cognitivo e social. Ela é conduzida por um musicoterapeuta qualificado e pode ser aplicada em diferentes contextos, como reabilitação, desenvolvimento infantil, saúde mental e inclusão.

Se seu filho fazia musicalização, ele pode já ter uma boa relação com a música, o que pode ser um ponto positivo para o processo musicoterapêutico, caso haja necessidade.

Qual a melhor idade para começar a musicoterapia?

A musicoterapia pode ser iniciada em qualquer idade, desde bebês recém-nascidos até idosos. A melhor idade para começar depende das necessidades individuais de cada pessoa.

  • Bebês e crianças pequenas (até 5 anos): A musicoterapia pode auxiliar no desenvolvimento sensorial, motor, cognitivo e emocional, além de fortalecer o vínculo com os pais e favorecer a comunicação. Em casos de prematuridade ou dificuldades no desenvolvimento, a intervenção precoce pode trazer grandes benefícios.

  • Crianças e adolescentes (a partir dos 5 anos): Pode ajudar em questões como dificuldades de aprendizado, transtornos do neurodesenvolvimento (como TEA e TDAH), ansiedade, socialização e regulação emocional.

  • Adultos e idosos: Contribui para o bem-estar emocional, reabilitação neurológica (como no caso de AVC ou doenças neurodegenerativas), gerenciamento do estresse e qualidade de vida.

Não há idade certa ou limite para iniciar a musicoterapia. O mais importante é avaliar a necessidade e os objetivos terapêuticos para que a música seja utilizada de forma adequada no processo de cada indivíduo.

Como escolher um musicoterapeuta qualificado?

Primeiro, ele deve possuir a formação em Musicoterapia (graduação). Depois, buscar compreender quais as especializações paralelas (qualificações) ou mesmo a experiência profissional.

No caso da Santa Cecília Musicoterapia, David Maldonado é graduado (bacharel) em Musicoterapia pela Universidade de Ribeirão Preto, possui formação complementar em aperfeiçoamento em Educação Especial e especialização (lato sensu) em Intervenção Precoce em Neuropediatria.

Patrícia Maldonado é graduada (bacharel) em Musicoterapia pela Universidade de Ribeirão Preto, possui especialização em Psicopedagogia no Processo Ensino-Aprendizagem pela Universidade Central Paulista.

Ambos possuem formação complementar em Dalcroze pela Universidade Estadual de Campinas.

Em geral, David é responsável dos atendimentos masculinos e Patrícia dos femininos, exceto em casos particulares de crianças.

A clínica tem algum convênio?

Atualmente atendemos somente particular. Porém, alguns casos de TEA, a Unimed São Carlos têm nos encaminhado pacientes segundo sua demanda (quando há solicitação médica para tal).

O mesmo pode ocorrer através dos planos São Francisco e Norden, ambos da cidade de São Carlos.

Como funciona a sessão?

Na Santa Cecília Musicoterapia, cada sessão é planejada de acordo com as necessidades e objetivos individuais do paciente.

No caso de crianças, a primeira sessão é apenas com os pais ou responsáveis, entrevistando todos os dados necessários para o atendimento: desenvolvimento, queixas, histórico, necessidades, hábitos, etc.

Feito isto, o musicoterapeuta irá agendar um atendimento somente com a criança para avaliar todos os dados necessários para o processo terapêutico. O musicoterapeuta utiliza a música para promover o desenvolvimento, a comunicação, a expressão e o bem-estar.

As sessões podem incluir atividades como:

  • Escuta musical – O paciente interage com diferentes músicas para estimular emoções, memórias e respostas cognitivas.

  • Uso de instrumentos musicais – Tocamos instrumentos de percussão, cordas ou teclas para desenvolver habilidades motoras, coordenação e expressão.

  • Canto e vocalização – A voz é usada como meio de comunicação e expressão, auxiliando no desenvolvimento da fala e da autoestima.

  • Improvisação musical – Criamos sons e ritmos espontaneamente para estimular a criatividade e a interação.

  • Composição e escrita de músicas – A música pode ser composta junto com o paciente como forma de autoconhecimento e comunicação.

Cada encontro dura, em média, 30 a 60 minutos, e o progresso é acompanhado pelo musicoterapeuta para ajustar as atividades conforme necessário. As sessões são sempre individuais.